domingo, 20 de junho de 2010

Homens Invisíveis



“Como gari, senti na pele o que é um trabalho degradante. Vivi situações que me impulsionaram a entender melhor o nosso meio psicossocial”, explica o psicólogo Fernando Braga da Costa, que desenvolveu uma tese sobre a “invisibilidade pública”, isto é, profissionais como faxineiros, ascensoristas, empacotadores e garis não são “vistos” pela sociedade, que enxerga a função, não a pessoa. Uma das situações experimentadas por Fernando foi atravessar uniformizado os corredores da faculdade em que estudava. Ninguém nem sequer olhou para ele ou o cumprimentou.


Foto: gari descansa próximo à praça Dom José Gaspar

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